Ao contrário do que se pensa, a exportação não é tudo. Aqui conhecerá as 7 principais razões que explicam a força da economia alemã.
A indústria desempenha um papel fulcral na economia alemã, tendo uma participação de 22,9% no valor acrescentado bruto da Alemanha e sendo a maior de todos os países do G7. Neste sector destacam-se as áreas produção automóvel, eletrónica, engenharia mecânica e química.
Alemanha tem uma grande taxa de exportação, sendo uma das três maiores nações exportadoras, em paralelo com a china e os EUA. Dados de 2017 revelam que a Alemanha exportou mercadorias no valor de 1278,9 mil milhões de euros, sendo que a quota de exportação do país atingiu 40%. A da indústria chegou a ultrapassar os 50%.
A Alemanha é a economia mais aberta do G7, considerando a importância do comércio exterior para o PIB. A quota do comércio exterior da Alemanha é de 84,4%. Esta é a soma das importações e exportações em relação ao PIB do país. A quota do mesmo comércio nos Estados Unidos da América apenas chega a 26,7%.
Quem faz trabalhar o motor da economia alemã são as pequenas e médias empresas, ou seja, empresas que têm um volume de vendas anuais abaixo de 50 milhões de euros e menos de 500 empregados. Estas representam 99,6% das empresas alemãs. Mais de 1000 delas são apelidadas de “hidden champions” pois são empresas líderes de mercado, mas pouco conhecidas pelo público.
A Alemanha é o grande palco de feiras internacionais. Dois terços deste tipo de dos eventos globais acontecem na Alemanha. Todos os anos mais de 10 milhões de pessoas visitam a Alemanha para cerca de 150 feiras e exposições internacionais.
Os centros económicos mais importantes da Alemanha são as regiões metropolitanas de Munique (tecnologia de ponta), Stuggart (onde está presente a indústria automóvel), Frankfurt do Meno (finanças) e Hamburgo (porto e a construção de aviões). Berlim/Brandemburgo é região mais forte de mercados emergentes.
A Alemanha está a aproximar-se a passos largos do pleno emprego. Em agosto de 2018 a taxa de desemprego caiu para 3,4%. Isto é um indicador da grande competitividade do mercado alemão. Este é o valor mais baixo desde a reunificação. Os maiores empregadores do país são a Volkswagen (642.000 empregados por todo o mundo), o Correio Alemão (519.000), a Robert Bosch (402.000), o grupo empresarial Schwarz (400.000) e a Siemens (372.000)